Vagão Alternativo – Ensaio Sobre o Ócio
Olá, queridos humanoides providos de carbono e amoníaco, tudo bem com vocês?
Venho por meio deste, introduzir às vossas cadencias ornamentadas por tecido encefálico, de modo pungente e alusivo aos tantos sedimentos fracionários que constam em cada volta do relógio, um pouco de ÓCIO.
Sim, ócio. Mas parem para pensar, amiguinhos, de forma concisa e direcionada, a falta do que fazer é realmente inquietante, mesmo que seja preguiçosa, mas podemos usá-la ao nosso favor. Uma bela forma de fazer isto é usando-a como inspiração para alguma coisa, seja o que for, leve o ócio para algo que goste de fazer…
Muitas ideias surgiram com a falta do que fazer. E esta é a minha deixa! Apreciem um tanto de ócio aplicado como inspiração:
“Parece coisa tola de minha parte, mas adoro ficar observando o balançar das folhas e galhos finos das árvores quando a brisa se faz um tanto mais forte, é como se, aquilo que se fazia estático até o momento, sofresse de tal influência indescritível que simplesmente se balança, não tem como evitar…
Meus amendoins estão acabando, estou no último copo de minha segunda cerveja e me perguntando se tomo outra, o sol está calorosamente brilhante ao céu, isso faz com que o clima quente seja inquietante, porém amenizado pelo suor frio de meu copo. Calmaria, seria então, uma denominação prudente para descrever o momento. Lugar singelo onde poucos carros cruzam meu olhar vez ou outra e, se olho, insistem em encarar a procedência de minha vivência…
Último gole… Vou contar meu dinheiro. Penso se devo ir agora, mas ainda é cedo e meu dia está vazio por entre meu organizar de pensamentos e aqui soa de boas canções. Embora as cores deste dia estejam demasiadas acesas, às vejo em tom fosco e acinzentado, em camada negra clara que me cobre a visão… Mas não vou tirar os óculos escuros, a claridade me incomoda demais às retinas…”
Bom, crianças, hoje não confabulamos sobre nada, ou melhor, confabulamos sobre a falta de tudo… “o” nada… E por aí vamos… iremos e continuamos indo…
Grande abraço no fígado e aquela chacoalhada gostosa no fluído encefálico…
Hasta e, continuem viajando!
^^