Oi gente!

Tudo bem com vocês?

Sei que ando meio sumida, mas é por um bom motivo…

Pois bem! Agora, começando oficialmente o ano (eu sei, ainda tem carnaval… Mas tá bom começar em fevereiro, né?rs) prometo trazer cada semana personagens novos e diferentes para vocês!

Essa semana resolvi trazer um personagem que nos acompanha desde a infância. Muito querido e amado, o Tigrão, do Ursinho Pooh!

Bom, acredito que todos já perceberam quanto os personagens do desenho (TODOS, SEM EXCEÇÃO) tem algum tipo de transtorno psicológico, né?

Pois bem, no caso do Tigrão,  ele aparentemente possui:  Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Esse transtorno é tão comum, principalmente pra quem tem filhos em idade escolar, já deve ter ouvido que ou o próprio tem o transtorno, ou que algum coleguinha tem.

Esse transtorno acabou entrando no senso comum, muitas pessoas acreditem que qualquer que seja a criança que seja um pouco mais agitada ou distraída tenha o transtorno. E não, não é assim!

Primeiro, vamos entender o que é TDAH?

Segundo a Associação Brasileira de do Déficit de Atenção, ele é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

Por essa questão da desatenção, muitos pais e até mesmo profissionais da educação, ao se verem com uma criança que seja mais ativa, muitas vezes desatenta e distraída com outras coisas, já falam: “Ele tem TADH, vamos ter que dar remédio…”.

É natural toda pessoa apresentar certo grau de desatenção e hiperatividade, desta forma, para um diagnóstico mais preciso deve existir algum prejuízo em pelo menos duas áreas da vida (por ex., em casa e na escola ou trabalho). Devem existir claras evidências de interferência no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional.

Como o TDAH se caracteriza?

Ele se caracteriza com uma combinação de sintomas: A desatenção e a hiperatividade-impulsividade

Na infância em geral, ele se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como “avoadas”, “vivendo no mundo da lua” e geralmente “estabanadas” e com “bicho carpinteiro” ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites. Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos (“colocam os carros na frente dos bois”). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São frequentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande frequência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.

As causas do TDAH podem ser hereditárias, por consequência de substâncias ingeridas na gravidez (álcool, por exemplo. Existem alguns estudos recentes que dizem que mães que ingerem álcool na gravidez podem gerar filhos com o déficit), sofrimento fetal, exposição ao chumbo e problemas alimentares.

Essas são algumas causas que a Associação Brasileira de Déficit de Atenção nos informa.

(imagem retirada da internet, com algumas informações de como é o cérebro de uma pessoa com TDAH)

E como é feito o diagnóstico do TDAH, visto que é tão comum se confundir?

O diagnóstico do TDAH é difícil, pois não há um exame clínico (como de sangue, por exemplo). O diagnóstico pode ser realizado por um psicólogo através de psicoterapia e testes psicológicos ou neuropsicológicos, e, em alguns casos é necessária uma avaliação complementar de um médico para se formar um diagnóstico mais preciso. No caso de diagnóstico do TDAH geralmente o portador é acompanhado por uma equipe multidisciplinar.

Pois é, o TDAH é um transtorno muito presente no nosso cotidiano, mas é necessária uma maior atenção para notar se é realmente TDAH ou uma simples desatenção.

Espero que tenham gostado, e mandem sugestões de personagens, pra que eu possa vir sempre com novidades para vocês!

🙂

Grande beijo!

:**

Fonte utilizada: http://www.tdah.org.br/ (associação brasileira de déficit de atenção)