Locomotiva de Som – Pedra Branca

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E ai galerinha! Estou eu aqui, Lost Man, novamente apresentando para vocês no Locomotiva de Som, mais uma sensacional banda do meu acervo de
gostos mais alternativos. Como bom apreciador de boa música sem rótulos, me tornei bem eclético ao longo dos anos até porque busquei uma maturidade em relação a conhecer a expressão artística musical em âmbito geral. Por conta disto frequentei todos os tipos de festas e ambientes culturais. Confesso que de alguns me agradei muito e de outros não tanto, construindo meu gosto como todo mundo: estilos que gosto e que não gosto muito. Logicamente que entre os estilos que não gosto muito sempre aparecem alguns artistas que julgo serem bons. Mas entre todos os estilos que já escutei, sempre flertei muito fortemente com vários altamente alternativos: sou completamente apaixonado por coisas incomuns, inusitadas e diferentes. E por isto mesmo acabei me apaixonando pelo movimento trance, nicho dentro da música eletrônica. Frequentei assiduamente raves por um bom período de tempo, me familiarizando com tudo que dizia respeito a cena do movimento na época. Entre as coisas que conheci estão elementos da cultura indiana, da qual o movimento está impregnado, além de descobrir (pois já tinha ouvido falar) do que se tratava um chillout/lounge, áreas de descanso com estilos musicais mais calmos. E é com estes elementos que começo a falar da banda que escolhi hoje: Pedra Branca.

O grupo foi fundado em 2001 por Luciano Sallun e Aquiles Ghirelli e desde seu início teve direção de Luciano Sallun, com parceria de Aquiles Ghirelli,pedra-branca-4 onde buscavam expressões criativas de arte e começaram a fazer shows pelo pais. Hoje, com 14 anos de existência e sucesso de público e crítica em suas apresentações, conseguiu ser referência para vários projetos, djs nacionais e internacionais, e para o público brasileiro, ajudando gradativamente na abertura de suas vertentes no Brasil.

Pedra Branca é quase um gênero musical a parte por conta da mistura de estilos que faz entre Downbeat, Dub, Jazz, elementos musicais eletrônicos, nacionais e indianos, tornando-se uma das maiores bandas brasileiras de World Music e a maior de chillout/lounge. Na verdade, esta é uma das maiores singularidades da banda: Sua sonoridade. Que buscou base entre as culturas orientais e ocidentais da música tradicional e étnica mundial, mas dando prioridade e uma enfase maior a cultura indiana e brasileira e dentro de uma visão contemporânea. Além disto se utiliza de instrumentos bem incomuns tais como sitar, oud, harpa de boca, theremin, hurdy-gurdy, saz, didgeridoo, darbuka, berimbal, djembe, duduk e hulusi, e outros mais comuns como pandeiro, congas, cuíca, caxixi, kalimba, triângulo, bandolin, baterias, samplers, precursões, flauta e sax e baixos.

Se não bastasse a música singular e única, assim como outros grupos nacionais mais recentes, como O Teatro Mágico, o grupo optou desde seu início por ter um espetáculo audiovisual e de expressão artística completo, misturando elementos de dança e performances de expressão corporal, apresentações de Vjs entre outros tipos de artes. Inclusive a semelhanças entre os espetáculos e expressões do Teatro Mágico e Pedra Branca renderem uma música em conjunto com Fernando Anitelli nos vocais: “Novo Testamento” do CD “Rádio Global”

O grupo conta com participação em diversas compilações, mas uma discografia de apenas 4 CDs (mas com uma qualidade musical incrível), sendo
eles:

* Pedra Branca (2004): Lançado em pela WFC no Brasil e distribuído pela Arabesque (UK) Europa e Japão.
* Feijoada Polifônica (2006): Lançado mundialmente pela WFC Brasil e distribuído pela Arabesque (UK) Europa e Japão.
* Organismo Eletrônico (2009): Lançado pela Chill-Art/WFC, distribuído no Brasil pela Lua Music e internacionalmente pela Arabesque (UK) Europa e Japão.
* Radio Global (2011):  independente.
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O grupo é composto atualmente por Luciano Sallun, Aquiles Ghirelli, Daniel Puerto Rico, Flávio Cruz, Ana Eliza Colomar, Ricardo Mingardi e a dançarina Laíz Latenek. E em algumas apresentações levam os convidados: Susana Bragatto e Vj Dhirak.

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Embora o grupo seja um sucesso de crítica e público, não é uma banda conhecida pela grande massa, apenas por frequentadores de festas e festivais de música alternativa. Sendo que existe pouquíssimo material a seu respeito a web. Bom galera, acredito que já falei demais então vamos ao que interessa: apreciar o som desta fantástica banda. Fiquem com a minha seleção de Pedra Branca.



Um grande abraço. Fui!

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