Locomotech – Formatos de Arquivo – Final

Fala galera! É muito bom estar aqui mais uma semana com vocês falando deste “misterioso” e intrigante mundo da tecnologia. Conforme fizemos nestas últimas semanas, falaremos mais um pouquinho sobre extensões de arquivos, mas este texto será apenas uma pincelada final sobre este assunto que foi discorrido nestes últimos artigos. Para o grand finale da série sobre formatos de arquivo vou falar um pouco sobre alguns formatos que acabaram não se encaixando nesta série antes, pois me ative mais a falar dos que eram ligados a algum tipo de mídia (vídeos, músicas, imagens, entre outros). Dentre os formatos que  quero abordar, vou explicar principalmente sobre arquivos de sistema que são responsáveis por fazer o seu sistema operacional funcionar, mas vou falar de alguns relacionados a internet.

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Com certeza um dos primeiros, mais importante e conhecido (por estar associado ao sistema operacional mais utilizado do mundo, o windows) é o formato .EXE, exatamente por ser um arquivo executável, ou seja, quando um usuário clica em um arquivo com esta extensão ele inicia um software (também conhecido como programa) e executa toda a sequência de instruções (criadas através de linhas de comandos que o computador e capaz de entender) e assim segue um comportamento que dará um resultado de um processamento de informação ao usuário, e assim sendo, acaba por ser a espinha dorsal do funcionamento de um sistema operacional. O correspondente do .EXE para o Mac OS é o arquivo .DMG e tem a mesma serventia que todo executável, dado que cada um dos  formatos tem seus próprios meios de funcionamento. A alguns extensões mais antigas que funcionam basicamente como executáveis e estão associas a sistemas opercaionais mais antigos, tais como o .BAT e o .COM (não, não é mesmo .com do endereço de páginas de internet), todos contendo uma sequencias de comandos executados um após o outro.

Para o Windows, juntamente com os arquivo executáveis, são utilizados também as extensões .DLL que são bibliotecas de vínculo dinâmico. A palavra biblioteca pode parecer estranha relaciona a um computador, mas assim como uma biblioteca é uma coleção de livros, uma .DLL é uma coleção de linhas de comandos, que são separadas até mesmo para reutilização de estruturas de códigos, já que um programa é basicamente uma série de comandos sequenciais que podem ter repetição de rotinas idênticas que teriam que ser reescritas caso não pudessem ser reaproveitadas. Outro formato de bibliotecas é o .LIB, só que esta geralmente contem as estruturas de como funcionam linguagens de programação, que tem que ter suas bases determinadas assim como qualquer software.

Sabemos que o .EXE além de um executável para inciar um programa já instalado, em alguns casos também é o próprio instalador de um programa, mas existem alguns tipos que são apenas usados apenas em instalação, sendo este o caso do msi (Microsoft Installer Package).

Os arquivos com .JAR são bibliotecas relacionadas a uma linguagem de programação conhecida pelo nome de JAVA, Na prática esta extensão tem o mesmo comportamento do msi, ou seja, empacota arquivos que fazem um software java funcionar, embora para rodar uma aplicação java em uma máquina é preciso baixar e instalar uma série de bibliotecas que permitiram os comandos em java serem lidos e interpretados pelo computador.

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Olhares atentos já devem ter notado alguns formatos relacionados a rede de computadores que geralmente estão no fim do endereço de uma página. Se prestar atenção, certamente notara em endereços como www.algumacoisa.com/outracoisa/maisalgumacoisa.extensão onde a extensão geralmente é .HTM ou .HTML; .ASP ou .ASP; .PHP; e ainda .JSP ou .JSF e até mesmo o .CFM. Isto porque um site nada mais é que um conjunto de arquivos que determinam como será a apresentação deste site. Enfim, as mencionadas extensões, são todas páginas de internet, algumas estáticas (como no caso do html puro), outras com conteúdo gerado dinamicamente (que são todas as outras), como é o caso do Facebook. Todas elas possuem suas próprias tags (marcações que correspondem a componentes de telas, como uma caixa de texto), formas de escrever as páginas e tecnologias relacionadas.

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Existem alguns que o internauta não vê durante a navegação, mas estão presentes e são ferramentas importantes para a apresentação da página e comunicação na rede. Neste ponto temos o .JS que contem uma série de scripts que determinam o comportamento de componentes do site, como por exemplo, o que deve acontecer quando um usuário clicar em um botão, ou pra fazer animação daquele carrossel de fotos que troca as fotos automaticamente. Os .CSS são folhas de estilos que determinam a apresentação que um componente terá, tais como cor, efeitos de sombra, tamanho, forma, disposição na tela, etc. Outros formato muito importante é o .WS que é um arquivo de “Web Service”. Um Web Service geralmente é um serviço que uma aplicação na rede disponibiliza para que outras aplicações possam utilizar. É isto que faz ser possível você importar seus contatos do Facebook para o Twitter por exemplo, ou seja, web service permite que funcionalidades e dados de um site possam ser reutilizadas por outros, criando um interface de comunicação entre eles. Há muito mais assunto relacionado ao funcionamento da internet, mas como este não é o foco do artigo e sim explicar algumas extensões comuns do nosso dia-a-dia, nos aprofundaremos mais na internet em outra oportunidade.

Enfim galera, são muitas extensões e não teria como explicar todas minuciosamente, então segue abaixo uma lista com uma explicação mais rápida sobre outras extensões comuns do cotidiano:

  • .BAK: são backup’s de segurança para manter uma cópia original, em geral, de arquivos de sistema, que foram alterados por um programa. Este tipo de arquivo não é essencial, mas é recomendado de guardá-lo como backup.
  • .OLD: No windows guarda um backup da instalação anterior do sistema operacional.
  • .DAT: são os arquivos da base do registro, normalmente armazena informações usadas de forma interna por um programa do qual depende.
  • .CFG: tipo de arquivo que geralmente serve de apoio a outra aplicação. Normalmente se escrevem nele as preferências que o usuário seleciona por padrão.
  • .INI: guardam dados de configuração de programas.
  • .HLP: manuais de ajuda de programas, geralmente textos separados por tópicos.
  • .LNK: São os atalhos, que apontam para a localização do executável de uma aplicação, permitindo inciar a aplicação pelo click do atalho. Ficam geralmente na área de trabalho do seu computador.
  • .ICO: Arquivos que guardam ícones.
  • .LOG: este arquivo registra em texto uma descrição de cada uma das rotinas executadas por uma aplicação. Geralmente com análise destes registros, programadores podem avaliar erros de execução do programa.
  • .CUR: contem os cursores de mouse.
  • .ANI: Cursores animados que podem ser utilizados como setas de mouse.
  • .BIN: Arquivo que contém informações em linguagem binária. Geralmente estão associadas a outras extensões, que acessam e leem o conteúdo deste arquivo.
  • .TTF ou .FOT: True Type Font. Arquivo de fontes. Os tipos de letras (fontes) instalados no sistema utilizam principalmente estas extensões.
  • .DRV: são os drivers, arquivos de configuração de periféricos (hardware). Determinam como será o comportamento de modems, placas, de vídeo, áudio, etc.
  • .REG: arquivo que guarda informação relativa ao Registro do Windows. Costumam conter dados relativos a algum programa instalado no sistema.
  • .SCR: extensão dos protetores de tela que funcionam em Windows e que costumam encontrar-se na pasta em que está instalado o sistema.
  • .TMP: arquivos temporários. Se não estão sendo utilizados por algum processo do sistema, o normal é que possam ser eliminados sem nenhum problema.

E é isto ai galera!!! Com este texto chegamos ao fim da nossa série sobre formatos de arquivos, mas claro que esta coluna não para por aqui e existe muito mais a dizer sobre o universo da informática. Ainda nesta coluna pretendo explicar os principais itens sobre o funcionamento da internet, uma série sobre virtualização e emulação, compactação de arquivos, os princípios básicos da programação, uma série sobre hardware, entre muitos outros assuntos. Continue acompanhando o Locomotech e embarque nesta viagem digital. Até o próximo texto galera. Um grande abraço. Fui!

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