E ai galera! Aqui é o Lost Man mais uma semana elucidando vocês sobre as principais dúvidas relacionadas à tecnologia. Esta semana vou iniciar uma serie que vai falar sobre as diferenças dos principais FORMATOS DE ARQUIVOS e o por quê muitas vezes existem mais que um para o mesmo tipo de mídia.

Este texto é apenas uma introdução explicando como estes tipos de arquivos funcionam, então você que não tem ideia do que eu estou falando, vou dar uma explicação agora: Já deve ter reparado que todos os arquivos, não importa o tipo de dispositivo (seja um Computador, Notebook, Tablets, Smartphone  ou Mobile em Geral) e o Sistema Operacional (Seja Windows, Linux ou MacOS X para computadores e notebooks ou Windows Phone, Android ou IOS para dispositivos mobiles), seguem o padrão de nome “NomeDoArquivo.Extensão” onde o nome do arquivo pode ser qualquer texto que te faça lembrar o conteúdo daquele arquivo (exceto no caso dos arquivos instalados pelos Sistema Operacional ou pelos Programas instalados que você nunca vai saber pra que serve aquela porra de arquivo, mas sabe que faz funcionar, hahahaha) e a extensão é o sufixo depois do ponto que é padrão, dependendo do…  FORMATO DO ARQUIVO, sendo que são padrão geralmente são 3 a 4 caracteres que seriam uma sigla referente a uma palavra, em inglês, que esta associada a seu tipo.

Exemplos? Veja alguns: .TXT por conta da palavra TEXT e é um formato de texto, .EXE é EXECUTABLE, é o executável de um programa e .BMP é BITMAP, um formato de imagem.

BITMAP? Mas o que bitmap tem a ver com imagem? E para que servem as extensões afinal?

Caaaaaalma gente, já vou explicar. Para esclarecer isto vou ter que explicar como funcionam os processamentos de dados e gravações de dados nos computadores e dispositivos.

Preciso dizer primeiramente que a unica linguagem que um computador realmente entende é código binário! Isto mesmo… código binário! Aquela sequencias de 0 e 1 que alguns já viram na escola e aparentemente não serve para nada. O computador só entende isto porque todo seu funcionamento é baseando em impulsos elétricos (como nos processadores), onde os de baixa intensidade significam 0 e os de alta intensidade significam 1, e magnetismo (como nos discos rígidos), onde polaridades negativas significam 0 e positivas 1. Em informatica cada um destes impulsos ou polaridades é chamado de bit (se você leu o artigo anterior do Locomotech terá uma noção do que é, se não leu click aqui) que é a menor unidade de referência de armazenamento, então assim temos:

Um Impulso ou Polaridade → um 0 ou 1 → Um BIT.

Mas isto não explicou nenhuma das duas perguntas certo? Não mesmo? Certeza? Vamos analisar:

Se o computador só entende códigos binários, eu preciso de uma cadeia de bits para representar as coisas, temos então o byte que é uma cadeia de 8 bits. Com um byte por exemplo consigo representar números de 0 a 255, como se cada sequencia binária servisse como um código que representa cada um dos números ou um sequencia de algarismos. Ai que está a parte inteligente deste sistema. Se eu tiver um programa preparado pra entender as sequencias binárias não como números mas como letras, então tenho que cada sequencias representa uma letra do alfabeto ou simbolo, ou também na representações de cores eu posso dizer que cada agrupamento de 8 bits representa um cor e fazer um mapa disto, onde cada byte representa um pixel na tela… e olha que incrível… isto é um BITMAP. Com isto chegamos a grande resposta referente a importâncias das extensões:  a extensão diz qual é o tipo de dado contido naquele arquivo, sendo assim, o meu sistema operacional pode me indicar o programa correto para ler as sequencias e converte-las em algo que podemos entender.

Bom, este foi um texto introdutório sobre extensões. Espero que tenha ficado bem claro como elas funcionam. Nas próximas semanas estarei falando das diferentes destas extensões para cada tipo de mídia, tais como, extensões de imagens, de videos, de texto, de áudio, etc.

Um abraço galera! Fui!