Expresso do Oriente – Origem dos Deuses Egípcios de Yu-Gi-Oh!

Fala galera! Aqui quem fala é o Héric, trazendo pra vocês um vagão cheio de informação e entretenimento! E hoje, aproveitando que o povo aqui está viciadíssimo no card game(e eu me incluo nessa), venho falar de Yugioh! Mais precisamente sobre as cartas “proibidas” do jogo. Sim, aquelas que Yugi usa para humilhar Kaiba uma dezena de vezes. Estou falando dos três cards de deuses egípcios: Obelisco o Atormentador, Slifer o Dragão do Céu e Dragão Alado de Rá! Afinal, O que são? Qual sua origem? De onde vem tanto poder? Me acompanhe nessa viagem direto para o Egito antigo, aonde os antigos faraós jogavam esse misterioso jogo de cartas, que você vai descobrir!
Obelisco, o Atormentador
“A vinda desta criatura poderosa será anunciada por ventos ardentes e pelo tremor da terra. E com a chegada deste horror, aqueles que ainda respiram conhecerão o verdadeiro significado do sono eterno”.
Na cultura egípcia, um obelisco (do grego: ὀβελίσκος [obeliskos], diminutivo de ὀβελός [obelos], “agulha”), é um objeto alto, estreito, de quatro lados que possui um topo em forma de pirâmide. Obeliscos antigos eram feitos de uma única pedra (um monólito).
Obeliscos são um tipo especial de monumento religioso no Egito Antigo. A forma de um Obelisco assemelha-se a um único raio de sol que atravessa as nuvens e atinge o solo em um ângulo de 90 graus. Como o obelisco é um monumento, e não uma criatura, a origem do Monstro de Duelo é incerta. Provavelmente ele é uma uma versão mais ameaçadora de Geb (o deus egípcio da Terra, do sol e da rocha). Ou então pode ser o deus do envelhecimento, do tempo e da impermanência (o que representaria como um obelisco se deteriora com o passar do tempo).
Esta foi a primeira carta de Deus Egípcio a aparecer no mangá e no anime, e a primeira a ser invocada pelo Faraó no Antigo Egito. Por seu poder esmagador tornar o jogo injusto e desproporcional, a carta foi proibida nos card games, em partidas tradicionais e em torneios. Porém, foi a primeira das três a receber uma versão “nerfada” e permitida.
Slifer, o Dragão do Céu (Ou Dragão Celestial de Osiris, no original em japonês)
“Os céus se turvam e os trovões rugem, anunciando a vinda desta criatura antiga, e a alvorada do verdadeiro poder”.
Osiris (Osiris, em grego; na língua egípcia o nome tem várias transliterações: Asar, Aser, Ausar, Ausir, Wesir, or Ausare) é o deus egípcio da vida, morte, e fertilidade. Ele é um dos deuses mais antigos de que se tem registro, e sua primeira aparição nos registros históricos se deu por volta de 2400 A.C. Ele era cultuado amplamente até a Era Cristã, que forçou a supressão do paganismo. Osiris não era apenas o redentor e misericordioso juiz dos mortos no pós-vida, mas também o agente do outro plano que concebia todas as formas de vida, incluindo toda vegetação e a fluente abundante do Rio Nilo. Os reis do Egito eram associados a Osiris quando morriam, pois assim como Osiris ressurgiu dos mortos, eles também iriam, em união com ele, ganhar a vida eterna.
Osiris é o filho mais velho do deus da Terra, Geb, e da deusa do Céu, Nut, sendo irmão e marido de Isis (sim, relações incestuosas eram permitidas entre os deuses egípcios, assim como na mitologia grega), com Horus sendo considerado seu filho postumamente nascido. Ele é normalmente retratado como um faraó de pele verde que usa a coroa de Atef, um tipo de coroa branca com um penacho de cada lado. Tipicamente ele também é descrito segurando um cajado e uma espécie de açoite, que simbolizavam a autoridade dos reis egípcios, mas que eram originalmente únicos a Osiris, e seus membros inferiores eram enfaixados, como se fosse parcialmente mumificado.
O Dragão Alado de Rá
“Os espíritos cantam sobre uma poderosa criatura que reina sobre tudo o que é místico”.
Rá (Rê e mais tarde Amun-Ra)é o antigo deus egípcio do Sol. Ele foi a entidade maior na antiga rekigião egípcia por volta da quinta dinastia. Identificado principalmente como o deus do meio-dia, o centro cultural de Ra era baseado em Heliopolis, que significava “Cidade do Sol”.
Nas dinastias egípcias seguintes, Ra foi incorporado a Horus, como o deus Re-Horakhty. Ele comandava o céu, a terra e o submundo. A cor dourada no antigo egito representava a divindade e o fato de tornar-se um deus. Ra, enquanto homem mortal, tinha pele dourada e cabelos azulados. De acordo com E. A. Wallis Budge, Ra foi um deus do monoteísmo egípcio, onde todas as outras entidades eram aspectos, manifestações, fases, ou formas dessa entidade. O próprio Ra, entretanto, era um deus monoteísta.
Os antigos egípcios acreditavam que, sendo o deus sol , o papel de Ra era o de navegar por todo o céu durante o dia em seu barco chamado “Barca de milhões de anos “. De manhã, quando Ra surgiu no leste , seu barco foi nomeado ” Madjet “, que significava “tornar-se forte”. Até o final do dia, o barco foi nomeado ” Semektet “, que significava ” tornar-se fraco”. No final do dia, Ra morreu ( engolido por Nut ) e navegou para o submundo , deixando a lua em seu lugar para iluminar o mundo. Ra renasceu na madrugada do dia seguinte. Durante sua jornada através do céu durante o dia, ele lutou com o seu inimigo principal, uma serpente do mal chamado Apep. Em algumas histórias , Ra, sob a forma de um gato chamado Mau , derrota a serpente do mal, Apep . Esta é parte da razão por que os gatos são tão altamente reverenciados no Egito.
E é isso pessoal, espero que tenham gostado desse texto, que foi mais informativo do que pra entretenimento, mas é sempre bom aprender algo novo, não é mesmo? Ainda mais quando se trata de algo que gostamos! Bom, por hoje é só, semana que vem tem mais!
Até a próxima estação! Sayonara!
P.S: Eu ia colocar esse Gif no começo, mas me deu dor de cabeça só de olhar ¬¬