Bela e a Síndrome de Estocolmo

Oi gente!

Tudo bem com vocês?

Pra começar o ano, vou falar aqui da minha personagem favorita dos Contos de Fadas e da Disney. A Bela, de A Bela e a Fera.

Esses dias vi essa imagem abaixo, e que me fez pensar: Caramba. É isso mesmo!

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Se a mãe da Bela dissesse isso no filme, muita gente ia se perguntar:

Mas o que é essa síndrome? E por que a Bela tem isso?

Então, vamos lá, viajantes?

A Síndrome de Estocolmo é uma situação que acomete algumas mulheres (principalmente mulheres) que após um longo período de intimidação e repressão, acaba tendo simpatia e até afeto/carinho/amor por seu agressor.

Essa síndrome, pelo menos com tal nome, tem origem com data de 1973, há mais de 40 anos, onde um grupo de pessoas ficou refém dentro de um banco em Estocolmo por seis dias. Essas pessoas acabaram por criar umas afeição e cumplicidade.

“A “Síndrome de Estocolmo” foi cunhada pelo criminologista Nils Berejot, que colaborou com a polícia durante o sequestro. Ela se desenvolve a partir de tentativas da vítima de se identificar com seu raptor ou de conquistar a simpatia do sequestrador, considerada uma doença psicológica aleatória.”

Esse comportamento, de se apaixonar e criar afeição pelo seu agressor pode sugerir um instinto de sobrevivência inconsciente, uma maneira de preservação pessoal.

Por mais estranho que isso possa parecer, é algo até bem comum. Aqui no Brasil mesmo, temos o caso de uma filha de famoso, que teve sim a Síndrome de Estocolmo.

Quem não se lembra do sequestro da filha do (mestre) Silvio Santos?

Aqui nesse vídeo, podemos notar a maneira com que ela fala dos sequestradores, sem ódio, e com um certo carinho:

Como surge a Síndrome de Estocolmo, você deve estar perguntando…

Pois bem, ela surge em situações psicologicamente traumáticas e os efeitos, geralmente, são preservados e as vítimas continuam a defender e a gostar de seus raptores mesmo depois de escapar do cativeiro.

No caso da Bela (vamos deixar de lado o conto de fadas e amor, tá gente? Foquemos na situação real), que é a nossa personagem analisada, ela no inicio sente raiva e pavor da Fera. Uma repulsa que, aos poucos, vai diminuindo, ela vai se encantando por ele. Sim, tem a cena em que ele salva ela, e por isso ela aparentemente começa a gostar dele, porque viu “algo bom” nele. Mas, ele ainda era uma Fera, ele ainda a aprisionava. Ele só a salvou porque foi atrás dela, que estava fugindo…

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Sim, a Fera também passou a tratar a Bela com um certo carinho, mas isso também poderia ser apenas uma maneira que ela parasse de tentar fugir.

Esquecendo toda a magia que existe na situação, não achem que a Bela é maluca por se apaixonar pela Fera, viu? Lembrem do que já escrevi ali em cima: a síndrome ocorre de maneira inconsciente. A vítima não tem como controlar. A mente apenas parece desenvolver uma maneira de proteger a saúde psicológica.

E vamos combinar, que sim, a Bela acaba ficando melhor, e até mesmo feliz (?) ainda que presa no castelo.

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A síndrome pode se desenvolver em vítimas de sequestro, cenários de guerra, sobreviventes de campos de concentração, indivíduos que ficam submetidos à prisão domiciliar por familiares e também em vítimas de abusos pessoais.

Vale ressaltar que nem todas as pessoas que sofrem algum tipo de violência como as relatadas acima desenvolvem a síndrome, viu? São alguns casos. Cada pessoa desenvolve de maneira diferente a situação em sua cabeça 🙂

É isso, gente.

Espero que tenham gostado e entendido um pouquinho sobre a Estocolmo.

Beijinhos

:**

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