Oi Gente!

Tudo bem com vocês?

Hoje, vou falar de uma das minhas princesas favoritas da Disney: a Ariel.

Fofa, amável, simpática, sonhadora… Tem personalidade bem forte, sabe bem o que quer e luta para consegui-lo.

Porém, uma passagem da animação me deixou bem intrigada quando eu estava assistindo esses dias:

O esconderijo de coisas do Mundo dos humanos que ela tem. E tem MUITA coisa. E não importa para o que seja, ela quer.

Não se trata de uma coleção, onde todos os objetos ficam guardados e tem um motivo especifico. Se tratam de milhares de coisas guardadas sem nenhuma função… Como ela mesma diz: São inúteis!

Inclusive, enquanto eu pesquisava imagens da Ariel, encontrei essa aqui, dela já idosa:

Segundo o ilustrador, Ariel teria se tornado uma acumuladora.

E bem, ao que me parece, ela já era (Até o Tritão ir lá e acabar com tudo, tadinha </3)

A DISPOSOPOFOBIA, também conhecida como ACUMULAÇÃO consiste na aquisição ou recolha ILIMITADA de objetos  que tenha pouca ou nenhuma utilidade.

Muitas vezes esses objetos são recolhidos do lixo, da rua, pego de pessoas que não querem mais o objeto.

É um transtorno emocional e que tem uma grande repercussão comportamental. Essa acumulação causa um grande prejuízo emocional, social físico, financeiro e pode ser até prejuízo legal, tanto para o “doente” como para as pessoas da família.

A Ariel, no caso do texto de hoje, recolhia os objetos que os humanos perdiam das embarcações, sem saber exatamente o que eram, ela simplesmente sempre ia buscar mais, para poder guarda-los em sua “coleção”.

Nisso podemos observar o grande apego emocional que a princesa tinha com os objetos, que demonstravam também o desejo dela de conhecer o mundo humano.

As pessoas que sofrem de disposofobia juntam uma enorme  quantidade de coisas, geralmente em uma grande desordem, ocupando áreas que não deveriam ocupar da casa, como os quartos dos filhos, dos pais, e locais que atrapalham outras pessoas.

“Muitas vezes a pessoa acumuladora compulsiva perde o controle para organizar e selecionar seus objetos acumulados gastando todo seu tempo disponível nessa atividade completamente estéril. Dessa forma as coisas acumuladas passam a dominar sua vida, a qual parece fazer sentido apenas para adquirir compulsivamente mais coisas sem jamais conseguir se libertar delas.”

Portanto, após essa resumida leitura, podemos dizer que a Ariel sofre de uma leve acumulação compulsiva. Quando esses casos forem observados por terceiros, deve-se conversar com a pessoa, e tentar orienta-la a buscar um auxilio psicológico/emocional.

Muitas vezes a acumulação ou está ligada ou pode facilitar a depressão.

Bom gente, por hoje é isso!

Espero que tenham gostado.

Até a próxima semana! :**

Fontes utilizadas:

Psiqweb

Apostila de Psicopatologia