Ano novo – Vida nova?

Oi gente, tudo bem com vocês?

Como passaram de Natal? Muitos presentes? Muita comida? Deixaram as crianças acreditar no bom velhinho?

Pois bem, hoje, na ultima semana do ano, depois de buscar alguns personagens que representassem essa época, decidi não ter personagem.

O personagem de hoje, são vocês leitores, sou eu, somos todos nós.

E por que isso?

Bom, essa época do ano é especial para boa parte das pessoas. E por que isso? Afinal, alguns dizem, é apenas a passagem de um dia pro outro, de um ano pro outro, não significa nada…

Indo na contramão das crenças populares, das ondas, das uvas, e todas as superstições que envolvem a data, há sim uma ligação psicológica com a data.

Existe, inclusive, uma “síndrome de ano novo”, que alguns psicólogos classificam como a angústia  que a data pode causar em algumas pessoas, porque a data marca com maior exatidão aquilo que se foi, que se perdeu, a tristeza das promessas não realizadas e medo de novas frustrações no futuro do próximo ano.

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Acredito que quase todos passem por isso, eu mesma, passo! Não é algo que me deprime, mas quando eu penso em tudo que queria ter realizado e não consegui, dá sim uma dorzinha chata na boca do estomago. E sim, isso é supernormal.

Nós não podemos controlar tudo e todos, os nossos desejos nem sempre se concretizam. E é normal.

O tempo e suas mudanças estão presentes na nossa vida diária. São as passagens de começo e fim de ano, as estações, os meses. Estar sempre iniciando e terminando algo é intrínseco do ser humano. A ideia de não ter um projeto, um plano, nos dá a impressão de não ter futuro.

Na nossa vida toda passamos por fases. Desde a infância temos as pequenas conquistas de cada fase. A adolescência, a vida adulta, a velhice. E dentro disso, tem a fase dos 25, dos 30, dos 40, dos 50 anos…

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“Essas passagens ditam mudanças. Pequenas crises que levam a instabilidades envolvem emoções que podem variar segundo a perda ou a aquisição de sentimentos de tristeza ou frustração pela perda, além do medo do novo e do futuro.”

E claro, cada um vive as experiências conforme o seu histórico de vida, conforme a sua personalidade, conforme a sua percepção. Assim como ninguém é igual a ninguém, ninguém vive a experiência igual o outro.

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“Sobre as promessas de fim de ano, um psicólogo da Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra, realizou uma pesquisa e concluiu que apenas 10% das pessoas conseguem realizá-las. Richard Wiseman, que liderou o estudo, analisou 3 mil pessoas que tentavam cumprir várias promessas, como parar de fumar, emagrecer, fazer mais exercícios ou beber menos. No final do estudo e depois de um ano de tentativas, apenas 12% conseguiram manter as promessas e alcançar os objetivos que haviam definido. Fora isso, o estudo informa que 22% dos homens que conseguiram atingir seus objetivos o fizeram ao definir metas específicas, como perder um quilo por semana em vez de apenas “perder peso”.

O que eu quero dizer para vocês, aqui ‘No divã’ de hoje, é que aproveitem a data para pensar nas coisas boas que aconteceram e para deixar pra trás tudo de ruim desse ano de 2015.

Faça um exercício com você mesmo. Pegue um papel e divida com uma linha ao meio, de um lado, coloque todas as lembranças boas do seu ano, do outro, as ruins. Contabilize. Veja como, com certeza, você tem muito mais momentos bons do que ruins. Guarde as coisas boas. Com as ruins, faça o que tiver vontade: rasgue, queime, jogue no lixo… Faça o que seu coração mandar.

Quer fazer uma lista de realizações que deseja no ano de 2016? Faça!

Mas não se prenda a ela. Não ache que as coisas só darão certo se você seguir e conquistar tudo o que estiver na lista. Com certeza você terá conquistas ainda maiores!

Vi algo bem interessante na internet esses dias, que é fazer um potinho com cada momento bom que acontece com você, durante o ano, e ao final você verá quantas pequenas conquistas você teve.

São pequenos reforços psicológicos de você pra você mesmo, que vão garantir que você consiga ver nos pequenos momentos, grandes possibilidades.

Curtam o reveillon com a família, os amigos ou até mesmo sozinhos, aproveitem a entrada desse novo ano, que pode significar, ou não, milhares de mudanças na sua vida!

Grande beijo! Muita paz e muito amor!

Feliz 2016.

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Fonte utilizada: Revista Psique

 

 

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