Vagão Alternativo – Pejorativismo
Pejorativismo
Olá, seres providos de carbono e amoníaco!
Sinto informar, mas hoje a coisa está preta! Sério! Não adianta dar uma de aleijado para sair dessa, muito menos ficar chorando feito mulherzinha!
Coisinha complicada essa do nosso vocabulário, não? Esse “costumismo”, esse expressar de má índole sem menos perceber… É, mas devemos nos atentar a isso, embora haja mais de um ponto de vista sobre a causa. Vamos por partes:
Pejorativo é toda palavra ou expressão que conote um sentido desonroso para uma classe distinta, ou seja, desfavorecer um certo grupo devido suas características à parte e usar de meio humilhante perante o idioma.
Coisas como “Serviço de preto” ou “Lugar de mulher é na cozinha”, até mesmo “Parece bicha!”… Essas expressões denigrem certo conceito ético-moral perante suas alusões… (Peraí! Quer dizer que japonês, caucasiano ou pardo não faz coisas por acidente? Como assim mulher na cozinha? Eu mesmo adoro cozinhar e nem ligo de lavar louça! E, de verdade, >.< tem muita gente que critica meu “jeito sensível” nem por isso tenho flerte com a homossexualidade, embora respeitar todas e quaisquer opiniões…)
A questão que quero colocar em relapso a ser discernido é a aplicação destes termos nos mais variados mecanismos de massa, como, por exemplo, comerciais, músicas… E claro, deve-se entrar em pauta os limites do humor.
Não há dúvidas que a ofensa não deve ser aplicada quando existe um ofendido, mas adentremos na questão DO OFENDIDO;
A principal causa de se sentir ofendido é a “auto exclusão” de uma maioria, quando esse fator se faz presente, surge também o “auto preconceito”, logo a ofensa.
Vou explicar de outro jeito: Suponhamos que eu tenha um nariz um tanto maior que a maioria das pessoas (E eu tenho ¬¬), isso não me faz diferente em padrão de ser humano perante meus direitos e privares sociais, lógicos e/ou interacionais. Mas, a partir do momento em que eu me sinto inferior às demais pessoas do mesmo âmbito, esse complexo faz com que eu me exclua em primeira pessoa antes mesmo de receber um indutivo a isso.
Então chegamos à questão que “Só se ofende quem não se aceita”… Mas claro, isso é muito mais complexo do que parece… Sério, coisa para entrar em caraminholas com as cadeias racionais. >.<
Apenas gostaria de explanar o ponto do LIMITE.
Perante as regras sociais o ponto de liberdade de alguém termina onde o de outra pessoa começa, porém, nada impede que esse ponto seja invadido perante disponibilidade do segundo indivíduo, assim resultando numa cadência em conjunto.
Evitem o Pejorativismo, crianças! Ao menos em âmbitos desconfortáveis para o mesmo.
Agora, limite do humor e liberdade já são assuntos para abranger em outro episódio. 😉
ATÉ MAIS VIAJANTES!
Aquele beijo no tímpano!