No Divã dos Namorados – A Bela e a Fera

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Oi gente, como vocês estão?

Bom, essa é uma semana especial, romântica e toda apaixonada. Por esse clima, o personagem analisado hoje não será apenas um, mas sim, a relação de um casal.
O meu casal preferido da Disney, aquele que mostra que a verdadeira beleza está no coração. A Bela e a Fera!

Primeiro, um resumo da história – CONTEM SPOILERS

(Acho que todo Mundo já deve ter assistido, ou pelo menos conhecer a história da Bela e a Fera, mas em todo caso, já estão avisados ^_^)

Bela é uma garota simples do interior, inteligente, bonita, afetuosa e educada que sonha em sair daquela pequena aldeia onde vive com seu pai Maurice, um inventor que muitos tratam como maluco. Bela é cortejada por Gaston, um rapaz que todas as mocinhas da aldeia são encantadas, mas ela tem personalidade forte e é decidida, não quer se casar com ele e viver para sempre presa naquela aldeia. Seu pai, ao fazer uma viagem de negócios, acaba tendo que ficar no castelo da Fera, um monstro horrível e desprezível. Bela, ao ver que seu pai não volta para casa, vai em busca dele, e encontra o castelo. Lá, ela se dispõe a ficar como prisioneira de Fera, no lugar de seu pai.
Porém, Fera (que é um príncipe amaldiçoado) é convencido pelos outros moradores do castelo (O candelabro Lumiére e o bule Madame Samová) que talvez essa seria a pessoa que quebraria a maldição do castelo. Agora, será que uma garota de personalidade tão forte como a Bela, seria capaz de amar uma Fera horrível (eu acho ele lindo, mas ok) e assustadora? Fera foi amaldiçoado por uma bruxa, por ele ser mesquinho, egoísta e arrogante, e a condição para a quebra do feitiço é que ele tenha capacidade de amar e ser amado.

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Agora, vamos à análise? (Vale lembrar, que essas análises não são oficiais e nem seguem uma linha específica, como a base comportamental ou psicanalítica. São baseadas em um estudo geral sobre as características dos personagens)

Sabe a frase “Os opostos se atraem”? É exatamente isso que o filme vem nos mostrar.
Enquanto a Bela é altruísta, pensa sempre no bem dos outros, Fera é egoísta e mesquinho, pensando apenas nele.
“O termo egoísmo faz referência ao amor excessivo e não moderado que uma pessoa sente por ela mesma e que a leva a olhar desmedida e quase exclusivamente pelos seus próprios interesses. Portanto, o egoísta não se interessa pelo interesse do próximo e rege os seus atos em função da sua absoluta conveniência.”

Quem vive com atitudes extremamente egocêntricas (egoísmo) acaba sofrendo com dor, doenças e irritabilidade, pois nem sempre as coisas podem ser do jeito como gostaria.
Assim, podemos ver uma clara identificação com o que acontece com a Fera no filme, que é irritada (“O amo deve aprender a controlar os seus nervos”).
Com a Bela, ele vai aprendendo aos poucos o que é ser bom, delicado, gentil. Prova disso, é quando deixa Bela livre para sair do Castelo e visitar seu pai doente, provando assim que estava se tornando uma pessoa melhor, menos egoísta. O egoísmo não é de todo ruim, nem o altruísmo de todo bom.

Na vida real, é essencial que haja equilíbrio entre os dois sentimentos, senão, não tem como viver. Uma pessoa que se doa demais acaba sofrendo, assim como uma pessoa extremamente egoísta, também. A história é apenas um Conto de Fadas, mas, podemos bem trazer ele para a nossa vida, não é mesmo?

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A Bela conseguiu ajudar a transformar a Fera em uma pessoa boa, com amor, compreensão e o ensinamento de boas maneiras. Um exemplo disso, quando Fera começou a ver que era capaz de ler (coisa que não fazia há muito tempo) e Bela o ajudou, não o tratou de forma diferente, pelo contrário, mostrou que estaria ao lado dele. E é assim que devemos lidar com as nossas relações, não apenas de namoro, por mais que esse seja o foco do texto.

Tentar manter as emoções equilibradas. Os relacionamentos dependem de duas pessoas, no mínimo, e ambas precisam estar em sintonia. Sempre buscar a compreensão, quando o outro passar por uma fase difícil, buscar ser mais ltruísta em alguns momentos, em outros, mais egoísta, para viver em equilíbrio. No texto de hoje, quis escrever um pouco sobre o egoísmo, e como esse sentimento pode ser prejudicial, inclusive para a pessoa que é egoísta, e não apenas para os que convivem com ele. O feitiço da bruxa, apenas foi uma forma lúdica de exemplificar na história, como sofre uma pessoa com esse mal, e todos que estão ao seu redor.

Espero que tenham gostado.

Para a semana que vem, aguardem, pois já estou preparando uma análise bem legal de um SUPER personagem.

 

Beijinhos :**

 

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1 COMMENTS

  1. (*Desculpem o flood, estou tirando o atraso da leitura das colunas*).
    Gostei demais do texto, acho que o mundo está cheio de ambas as pessoas (egoístas demais e generosas demais) e concordo que devemos viver em um equilíbrio, assim como tudo, em minha opinião, deve ter um equilíbrio. Ah, “…de um SUPER personagem”, spoilers na segunda, pode ser? ;p

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