Geração das remasterizações
Com o avanço significativo no hardware dos consoles PlayStation 4 e Xbox One esperamos cada vez mais jogos como The Witcher 3, que realmente nos dá um ar de nova geração porém não é o que realmente estamos recebendo hoje em dia.
Queremos novidades sobre franquias renomadas como Crash, Assassin’s Creed, Call of Duty, The Elder Scrolls, Bioshock entre outras e no fim o que recebemos não são jogos novos e sim jogos já consagrados só que em 1080p e portado para a última geração. Ao contrário da geração passada onde se tivemos um destaque dos jogos de tiro onde eles realmente dominavam o mercado com jogos de qualidade alta em multiplayer e singleplayer, as franquias Assassins Creed, Uncharted, Gears of War, The Last of Us foram criadas e ao chegar nessa nova geração todas lançaram seus jogos antigos remasterizados, além de Metro, Heavy Rain, Resident Evil entre outras. Praticamente todo trimestre temos algum jogo sendo remasterizado e não é na mesma proporção que novos jogos, franquias e sequências são lançadas, coisa que não era na geração passada.
Outra coisa são produtoras que não conseguem lançar boas sequências e acabam por optar em nos mandar seus sucessos em forma de remasterização como Assassin’s Creed, que seus últimos jogos foram muito medianos para ruim se comparados com seu auge (Assassin’s Creed II, Brotherhood).
Skyrim teve seu relançamento para PC, PS4 e One totalmente remasterizado, porém com o preço de novidade, e esse é um outro problema dessa geração de remasterizações: os preços. Jogos que já sabemos toda a história sendo lançado por R$ 150,00 ~ 250,00, as vezes jogos únicos e outros com bundle de 2~3 jogos, o que não muda o fato de serem antigos e não valerem o preço de uma novidade como Resident Evil 7, Final Fantasy XV, Watch Dogs 2. As produtoras ganham o mesmo dinheiro que ganhariam com um lançamento porém não precisam investir tanto pois já tem algo pronto que só precisam portar e melhorar uma coisa aqui e ali, e sabe onde isso vai parar.
Por fim, ter clássicos remasterizados não é o problema, o problema é que isso se torne um vício e uma maneira de esconder a falta de criatividade para novos horizontes, o medo de arriscar se você já tem o tiro certo.
Até a próxima passageiros!