Em busca do elo perdido.

Olá, queridos seres humanoides pluricelulares e de descendência parental símia, bom… Será mesmo?

Uma animaçãozinha para dar um bom humor ao texto ^^

Para quem prestou atenção nas aulas de história, sabe que nós, Homo Sapiens, surgimos a mais de 300 mil anos a partir dos estudos fósseis do Homo Sapiens de Steinheim e do Homo Sapiens de Rodesiano, certo? Claro, esses espécimes eram um tanto trogloditas e parentes distantes o suficiente para se ter uma conclusão primordial ao parentesco (mesmo que tais espécimes não tenham tido outras linhas evolutivas) até o grande achado do Homem de Neanderthal que foi encontrado na Alemanha que já deixava vestígios bem desenvolvidos na região cerebral da fala e um dito cérebro de tamanho bem semelhante ao nosso atual, como dizem os estudos da paleobiologia.

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Essa, viria a ser então, uma subespécie do Homo Sapiens, o Homo Sapiens Neanderthalensis, por alguns lados também, o mesmo não é qualificado como ancestral por tendências de extinção… O que varia de 90, 70 ou mesmo 40 mil anos de diferença, sugere uma luta da seleção natural entre o Homo Sapiens Sapiens, que partira do Homo Erectus, e o Homo Sapiens Neandethaliensis.

Até o distinto momento, toda a subespécie que ronda nossa existência como animais está mais atravancada com o Homo de Cro-Magnon, o exemplar de cerca de 12 mil anos atrás
que, ao dispor da evolução, provia de atividade inteligente o suficiente para elaboração de instrumentos avançados (mesmo que primitivos) para a sobrevivência e, ainda, demonstrava a instintiva necessidade às artes, como as pinturas rupestres.

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Certo, até aí tudo bem. Devo dizer que este resumo está extremamente “por cima” como se diria quando pulamos inúmeras partes de um fato, mas, se você não dormia nas aulas de história, seu cérebro deve ter organizado os acontecimentos… Assim, deve ter lembrado de um comentário um tanto quanto curioso dito em sala e, se é ainda mais curioso, em fóruns de pesquisa na internet: O elo perdido.

Ok, desculpe, mas a ciência ainda não tem os estudos adequados que apontem com exatidão o que, em toda a seleção natural de cadências evolutivas, nos separa com um ancestral em particular do símios, mesmo já sendo óbvio cientificamente que esse ancestral existiu.

Mas… Entretanto, sobretudo, porém, todavia; Descobertas andam acontecendo a cada fração temporal em todo o globo e, o que venho apresentar-lhes hoje é o nomeado Saccorhytus Coronarius. Não, ele não está ao período de ser um elo perdido na linha de pensamento em que estamos, na verdade, ele está bastante atrás, uns 500 milhões de anos atrás.

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Cientistas chineses encontraram dezenas de fósseis de criaturas marinhas no sul da China, minúsculos e intrigantes, batizaram então sua nova espécime de estudo carinhosamente como Saccorhytus Coronarius.

Agora você deve estar se perguntando “Mas o que esse bichinho marinho tem a ver com a raça humana?”, então vos digo, pequenos seres providos de carbono e amoníaco: Existe um grande intervalo no registro de fósseis ao período que os animais deveriam ter se desenvolvido. Especulações dizem que esses animais podem ter sido minúsculos o bastante para não entrarem ao estado de fóssil, talvez em determinadas circunstâncias, mas, são só especulações…

De acordo com os cientistas, essas criaturas são os mais antigos deuterostômios, ou seja, animais que possuem características semelhantes, como o desenvolvimento embrionário e aberturas que futuramente darão origem à boca e ânus. Isso significa que essas criaturinhas podem ser nossos antepassados distantes, extremamente distantes, mas abrem novas discussões quanto à origem evolutiva. Não apenas nós, é claro, mas de outros deuterostômios também, desde minhocas a golfinhos.

Ainda, sobre os estudos científicos da descoberta, os cientistas descrevem-na com formato de um saco, sob as medidas de 1,3 milímetros por 0,8 milímetros, sendo sua abertura principal grande e 8 pequenos cones corporais, por enquanto nenhum ânus foi descoberto nessa criatura. Entretanto, os peritos sugerem que sua estrutura permitia a ingestão de água marinha e comida ao mesmo tempo, expelindo água pelos cones e resíduos pelos buracos presentes ao longo de seu corpo.

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Pois bem, agora você deve estar se perguntando “Minha nossa! Então ele pode ser um ancestral humano mesmo?”. Pois é, como lido antes, existe uma grande “brecha” na listagem de fósseis e a linha evolutiva não é completa, uma espécime tão antiga e de características tão singulares pode dar uma nova visão às divisões das espécies conforme manda a adaptação perante seleção natural no nosso planeta.

Bom, o que o Saccorhytus Coronarius tem a ver com o elo perdido? É, por enquanto nada, mas ele pode ajudar na ordem evolutiva qual acreditamos seguir um rumo por mera dedução e enfim, poder colocar mais lógica na linha do tempo, isso muito antes do gênero Homo habitar essas terras é claro, mas portas estão por se abrir e descobertas sempre estarão acontecendo…

Bom, me despeço aqui por aqui. Espero que tenham gostado do texto e, sim, eu ando sumido, espero poder sempre aparecer e com isso encher-vos de curiosidades e dúvidas sobre esses arredores mundanos e interiores psicológicos que fazem parte do vão de espaço qual datamos como existência.

Hasta ^^

E continuem viajando!

(Ah, se gostam desse tipo de nostalgia, um breve vídeo sobre evolução na melhor pegada de documentário dos anos noventa <3 )

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