Feirinha Amigos do Parque – 09 de Julho
No começo do mês, tivemos em Araraquara a terceira edição da Feirinha Amigos do Parque Infantil. Feirinha essa que mesmo com pouco tempo já está se tornando tradição na cidade. O Locomotiva esteve lá para mostrar um pouquinho do que acontece nessa feirinha e claro, aproveitar para comprar algumas coisinhas, claro. Confira agora um bate papo bem legal que tivemos com alguns “feirantes” e aproveite para ver o excelente trabalho que fazem, através de entrevistas feitas pelo Léo e fotos tiradas por Pedro Tanisho.
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Léo: Jéssica, integrante do Locomotiva 26 está participando aqui da feira Amigos do Parque, e vai falar um pouco pra gente sobre qual a sensação de fazer seus doces e expô-los aqui na feira:
Jéssica: Uma coisa que eu sempre falei, é que eu gosto de fazer coisas pra deixar as outras pessoas felizes. Eu sempre gostei de cozinhar para deixar as pessoas felizes, por isso que eu vendo doce, que não tem como a pessoa não ficar feliz comendo doce! Rs É muito bom ouvir de alguém que compra o doce e depois volta elogiando, falar que estava bom, que foi o que aconteceu hoje, esse retorno é muito bacana.
Léo: Você chegou ver os outros expositores? O que você achou do que viu, o que mais chamou atenção?
Jéssica: Eu dei uma rodada sim, mas é que é difícil, né? Sair de onde eu to vendendo fica complicado..rs.. Mas o que eu consegui ver é muito legal, você vê de tudo, os artesanatos são lindos, encantadores em seus detalhes. A Jéssica do Matos & Cactos que são encantadores e delicados. O pessoal vendendo vinil, que eu acho lindo, apesar de não ter onde tocar em casa (senão tinha comprado tudo rs). A feira é extremamente diversificada, né? O que deixa bem mais interessante. Tem comida vegetariana, vegana, as gordices nem um pouco saudáveis mas deliciosas, como onde almocei, a Foodbike Meu Chapa (vocês perderam! Háhahá). Como eu fiquei do lado da alimentação, vi mais comida mesmo, né? Os bolos caseiros aqui da frente, minha amiga Nica que estava com seu cantinho aqui do meu lado, com torta salgada e bolo no pote, a Andresa com seus quitutes saudáveis e deliciosos. (Só falei de comida kkkk) Mas tem muito mais coisa além de comida. O que mais me encantou mesmo foi a aula de bambolê com a Camila, que infelizmente eu só vi crianças pequenas participando, m,as eu peço que a próxima vez, se tiver, quem puder, faça a aula. É uma delicia e viciante. Fora que temos a música ao vivo, né? Dá todo um charme…
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Beer Station – Luis
Léo: Luis, fala pra gente como é que surgiu a ideia de montar uma Kombi com chopp?
Luis: Na verdade eu trabalhei com cervejaria há 17 anos, hoje eu trabalho em outro ramo mas a experiência que eu adquiri fez com que eu tivesse essa ideia de levar o chop na pressão, chop artesanal e então eu criei a Beer Station que a nossa intenção é levar todo tipo de chopp e mostrar pra população em geral que eles consigam tomar um chopp artesanal independente da cidade que ele esteja. Posso estar aqui em Araraquara com um chopp artesanal, como hoje eu estou com um chopp artesanal da Brotas Beer, que é de Brotas, mas às vezes eu pego de Ribeirão, Piracicaba e também de outros lugares mais distantes. A intenção é ajudar a cultura cervejeira, a arte de fazer uma cerveja artesanal ser melhor divulgada.
Léo: O Chopp que você fornece não é você que produz? Você tem alguma dificuldade em buscar esses chopps, como você conhece as empresas?
Luis: Na verdade eu não fabrico o chopp, pois como tenho outra atividade, não teria tempo. Fiz bastante parceria com as cervejarias artesanais, e eu busco preço e quem entrega, porque fica difícil sair pra pegar chopp fora da cidade ou da região. Hoje estamos focados apenas na venda mesmo.
Léo: Qual foi a dificuldade para montar a Kombi?
Luis: Na verdade tudo que eu fui atrás foi pela internet, eu queria montar algo que fosse fácil pra trabalhar, que eu conhecesse e entendesse. Pesquisei muito a respeito de chopeiras, peguei dicas com pessoas que já trabalhavam com isso.
Léo: Quanto tempo você trabalha com a Kombi?
Luis: 6 meses. Faço bastante evento fora de Araraquara e aqui temos um foodpark, de terça a domingo a noite, servindo chopps e trazendo novidades pro pessoal.
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Marcus – Artesanato PVC/papercraft
Léo: Marcus, fala um pouco do seu projeto, do seu material, e como você teve a ideia de ir atrás desse material. Você tem material nerd, vintage, muitas coisas pra fotos… Como você chegou nessas ideias?
Marcus: Todos os meus materiais são totalmente recicláveis, eu procuro sempre utilizar materiais que eu encontro na ruía, em bolsões, sempre reaproveitando o máximo possível de materiais e toda essa ideia vem surgindo através do que eu vejo, através de pinturas de artes, do que eu acompanho no Pinterest, por exemplo, onde acabo tendo bastante ideia e modificando. A área das luminárias eu procurei uma coisa que quase não é difundida, por ser trabalhoso, demora cerca de um dia pra ficar pronto cada trabalho.
Léo: Qual a sensação dessa faixa etária tão variada que veem o seu material, dos mais velhos que conheceram o disquete e crianças que nem sabem o que é?
Marcus: Eu acho muito legal porque você olha no brilho do olhar da criança,elas não conhecem o disquete, e aí eu vou explicar, falo do pendrive, e aí elas ficam imaginando quanto daqueles disquetes precisavam pra salvar alguma coisa. Muitas crianças nem conhecem o vinil, que são coisas que são sensacionais. As pessoas mais velhas olham e “Pô cara, que legal, eu tenho um monte em casa”, é muito bacana, é muito legal mesmo.
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Liz Under – Artista Plástica
Leo: Liz, fala um pouco do seu trabalho pra gente, o que você faz, e de onde você tira inspiração para os seus trabalhos?
Liz: Meu trabalho é basicamente estêncil, mas eu tomo algumas liberdades. Ele tem uma característica da art pop, mas também tem características da arte urbana, como essa coisa de usar o rolinho, da crueza urbana, da textura da parede, do escorrido de uma tinta spray na parede. Às vezes eu uso um spray, as vezes eu uso um pincel, e o que mais me inspira e define muito o meu trabalho é uma união homo-afetiva entre o Bansky e o Andy Warhol. O urbano e o pop. São as coisas que mais me fascinam.
Leo: Você tem página no facebook, as suas redes sociais? Parabéns pelos seus desenhos, são sensacionais, eu achei muito lindo.
Eu tenho um site: www.lizunder.com.br e o facebook.com/lizunderart
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Jéssica – Matos e Cactos
Léo: Como é trabalhar com esse tipo de material e com os vasos diferenciados (xícaras, canecas)?
Jéssica: Na verdade a gente trabalha com cactos e suculentas, são plantas que vão para qualquer ambiente, e alguns vasos nós produzimos desde o barro até a pintura e alguns a gente encomenda e pinta ou desenha. As xícaras, que são coisas que as pessoas acabam descartando, a gente consegue transformar em uma decoração diferenciada.
Léo: Você tem alguma dificuldade pra criação dessas plantas?
Jéssica: Na verdade são plantas bem fáceis, elas gostam de água mas não podemos molhar demais porque ela já tem muita água dentro dela. Os cuidados é a rega uma vez por semana, colocar no sol de manhã, e basicamente é só isso.
Léo: De onde surgiu a ideia pra montar uma empresa nesse ramo?
Jéssica: Na verdade a minha família inteira é bióloga. Eu tenho 12 tios, e metade é biólogo. Meu pai mexe com orquídeas, e um dia eu estava muito estressada no meu trabalho, ele virou e falou “Vamos abrir uma empresa, mexer com o que a gente gosta”. E aí a gente leu bastante coisa sobre cactos (que já tinha em casa, e era uma terapia cuidar), começamos a fazer, virou uma empresa. O pessoal gosta bastante, é a terceira feira que participamos. Muita gente que já comprou uma vez volta pra comprar outro produto.
Leo: O que é a suculenta?
Jéssica: São todas as plantas que acumulam água. Se você coloca a mão nela, ela é fofinha, porque dentro ela é cheia de agua. São plantas que foram se adaptando pra ambientes áridos, e sobrevivem em qualquer lugar.
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Luciano Sales – desenhista
Léo: Luciano, você que já participou de duas Comic Con Experience, como que é apresentar seu projeto, sem nenhuma produtora por trás, de maneira independente?
Luciano Sales: Cara, esse evento aqui em Araraquara, a feirinha do parque, eu vim na segunda edição e vi como que era o esquema, que é como uma praça deve funcionar. A extensão da minha casa, da sua casa, esse puta evento lindo demais e eu sou o único quadrinista que está aqui porque quem organiza é o Henrique, um amigo meu punk desde a infância e como tem essa feira de vinil que é dele também, uns quadrinhos antigos… eu sou de Araraquara e falei: “Mano, eu vou ali passar o dia” e eu não imaginava que eu ia vender tanto como eu vendi hoje. Hoje eu vendi mais do que no primeiro dia do Fest Comics.
Leo: Pra você como que é ver a quantidade de pessoas que aparece por aqui e a diferença de idades entre elas. O que é pra você ver essa molecada que não tem muito contato com quadrinho, ver seu desenho, ver o que é o quadrinho de verdade?
Luciano Sales: É meio surreal. A menina chegou aqui, viu os quadrinhos e perguntou se eu era o Luciano, ela achou que era só alguém vendendo, e ela ficou feliz, que já tinha algumas revistas e ela comprou a ultima. Eu acho que isso tem que ter em todo lugar. Hoje teve um pai que veio comprar pro filho dele, porque acha que o filho fica muito na internet.
Léo: Qual a sensação de vir aqui e trazer o seu projeto e fazer sucesso entre o pessoal que está aqui na feira? A sensação de você ser reconhecido em alguma feira que você participou?
Luciano Sales: É por isso que eu acho legal essa feira aqui do parque, e vou até tentar convidar mais quadrinistas pra vir aqui também, como o Marco oliveira de São Carlos, porque funciona. Esse é um evento que vale fazer o que você produz. Todo mundo que tá aqui produziu. Eu tenho meus quadrinhos, o pessoal que vende a comida fez a comida. Não adianta você ir lá na liberdade comprar roupa e querer vender aqui, que o pessoal não vai deixar. Aqui é o que todo Mundo produziu. É a primeira vez que eu participo de um evento na minha cidade, e a galera reconhecer e levar o quadrinho é bom demais., não tem preço.
Léo: Qual a sua dificuldade, já que você que corre atrás de tudo, não tem nenhuma produtora por trás?
Luciano Sales: O termo dificuldade eu troco por gratificante. Existem alguns empecilhos, por exemplo, eu não consigo entrar com as minhas revistas indecentes em uma Fnac, mas hoje está bem mais fácil. No FIC do ano passado a DEVIR veio falar comigo que queria distribuir minhas revistas. Então eu mando minhas revistas independentes pra DEVIR e eles distribuem. Então vai melhorando. Apesar de fazer isso com eles, eu faço no boca a boca. Levando a revista lá pro Acre, pra Natal, João Pessoa… Fazendo contato, mandando, comprando. Eu adoro esse estilo punk rock de ser, apesar de não parecer um punk, por dentro tem um cara que adora essa parte de fazer tudo. Eu gosto de ser independente, faz parte da minha essência.
Léo: Você já abordou alguns temas “polêmicos” para produtoras, como homossexualidade, ou muito sangue, muita briga, ou não? Qual o lado que você prefere abordar em seus quadrinhos?
Luciano Sales: Eu gosto de ficção cientifica. Essa trilogia é basicamente de ficção cientifica. Só que tinha que ser esses três. O meu próximo lançamento vai ser algo bem diferente do que eu já fiz. Já to com o roteiro praticamente pronto na minha cabeça. Claro que tem um “quê” de ficção, porque eu não consigo sair disso.
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Henrique e Vera – organizadores da feira:
Léo: Como surgiu essa ideia da feira entre amigos?
Henrique: A feira surgiu no intuito do pessoal que gosta de vinil. A gente começou fazendo com duas banquinhas de vinil, a gente viu que não tava pegando. Falei pros caras “Vamos convidar mais gente, a galera, vamos unir forças e eu sei que vai pegar.” Convidei a Verinha, pra ajudar na organização, e um monte de gente aderiu e cada vez mais tá chegando gente aí. E a gente sente muita satisfação em ver que Araraquara tem muita gente produzindo coisas boas, só coisa top. E tira também esse negocio do pessoal ficar só indo em shopping né e ocupar as praças mesmo e agrega música, né?
Vera: Essa é a proposta, a praça é do povo e a praça tem que ser utilizada pelo povo. E essa questão mesmo de dar oportunidade pra essas pessoas que manufaturam e não tem um espaço aqui em Araraquara onde pudessem estar comercializando os seus produtos. E agregar a coisa da convivência né, do encontro com os amigos, conhecer, fazer trocas. E claro a gente fecha com a questão arte, a feirinha tem a proposta artística, porque aqui todos são artistas, porque produzem a própria venda e em conjunto com a música que vem abrilhantar e fechar pra gente.
Henrique: E ainda tem o cultural game, que a gente trás, pro pessoal o conhecimento musical. No final a gente fecha com ele.
Leo: Qual a dificuldade pra vocês de fazer um evento desse, sem apoio da prefeitura, só entre amigos mesmo?
Henrique: Olha, eu não vejo dificuldade. A gente tem assim necessidade básica que falta. Mas aí não convém a gente nem ficar discutindo. O que é legal, todos participam. A gente tem o nosso chat lá, e todo mundo debate, a gente coloca lá os dias, e o pessoal escolhe, é tudo feito com muita democracia e amizade.
Vera: Dificuldade tem, mas a proposta é essa mesmo, vir apesar das dificuldade. Porque se a gente for esperar o poder publico vai ficar de mãos atadas. Eles estão nos proporcionando o espaço que é a praça né, falta sim infraestrutura porque a gente não tem um banheiro disponível pro pessoal que trabalhar, que é o principal. Essa é uma dificuldade que a gente ainda tá tendo, mas por exemplo os músicos a gente passa sacolinha no final do evento e paga eles. Dificuldade tem sim, mas a parte bacana esta superando as dificuldade.
Henrique: A gente tem a associação aqui do parque, que está nos apoiando, eles curtiram a causa, a ideia de trazer esse lance para o parque, que a parte interna mesmo estava “morta”.
Vera: Outro dia aconteceu uma oficina de poesia, então, estar trazendo essa diversidade de cultura, de troca e de convivência , isso que é legal.
Leo: O que vocês esperam, pras futuras feiras, e qual o sentimento da variação de idade que vem prestigiar o evento?
Henrique: A feira acontece mensal mente. A ideia é fazer mensal, eu sei que com o tempo ela vai acabar ficando quinzenal. E parte dessa energia de você ver o pessoal caminhando com alegria, vendo a coisa funcionando dessa forma, meio utópica né.
Vera: Os expositores se auto organizam, e o bacana que você falou é dessa vivencia de vários públicos, de idades e culturas diferentes. De vir buscar essa inovação e interagir. Tem criança correndo, mamãe com carrinho, o cara que vem passear com o cachorro.
Henrique: A gente quer tirar um pouco essa coisa do pessoal ficar passeando todo final de semana em shopping, tem tanta coisa legal que possa acontecer dentro da cidade, e com preços bem acessíveis.
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Perguntei aos expositores da feira, o que eles esperavam da feira e como foi ver seu trabalho sendo visto, comprado, admirado:
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Jéssica – Nerd Cook – Locomotiva 26
O que você esperava da feira e como foi depois que você montou o seu local aqui, com as suas coisas, ver o pessoal chegando:
Eu não conhecia a feira, apenas por nome. Uma amiga (Valeu Andresa) que falou: “Vai, leva suas coisas”. O que eu acho muito bacana é essa coisa de todo Mundo acabar se ajudando. Vem alguém perguntar de alguma coisa, e caso não seja o nosso produto já fala: “Ah, mas ali na barraca tal tem..” As pessoas acabam criando um circulo de amizade, desde antes, pelo grupo no facebook, onde organizamos as coisas, as pessoas perguntando o que todo Mundo ia levar, pra não levar igual, isso é muito bacana.
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Marcus Rafael:
É a primeira vez que eu venho pra feira, nunca tinha exposto os meus trabalhos, tudo o que vocês estão vendo aqui eu consegui fazer em 20 dias. Foi um trabalho das 7 da manhã as 10 da noite, sábado, domingo, todos os dias pra fazer todos os meus trabalhos, pra ver se eu conseguia trazer algo legal. Tive um retorno muito positivo, atendeu todas as minhas expectativas, até mais. Nas próximas eu estarei presente com mais coisas, mais legais ainda.
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Liz Under
É a minha terceira vez na feira, mas é a minha primeira vez fazendo uma life painting. Eu gosto dessa experiência, apesar de eu me sentir mais segura em um ateliê, eu gosto muito de pintar ao vivo. Eu tenho uma necessidade muito forte de expor pras pessoas, que eu acho que mais importante do que o que eu quero dizer é o que as pessoas veem no que eu faço.
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Luciano Sales – Quadrinista
Eu vim na edição anterior como consumidor, adorei o esquema e já falei com o organizador para eu trazer os meus quadrinhos. E hoje cedo logo que eu montei a banquinha, ainda tinha pouca gente e eu fiquei pensando “ puta cara, acho que eu vou vender um print né” e pelo contrario, vendi muito bem, não parei de vender e assinar. O publico consumidor de quadrinhos existe e não é só naquele nicho, no festival de quadrinho. Tem muita gente que comprava quadrinho a muito tempo atrás que voltou. Um senhor bem de idade, por exemplo viu que era um trabalho autoral e quis comprar, cara.
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Recados do pessoal :
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Luciano Sales: Obrigado pela entrevista. E, fazer quadrinho não é muito difícil não. É pegar, desenhar, desenhar, escrever, montar um blog, colocar sua ideia lá, jogar pra frente e não parar, cara! Trabalhar todo dia em cima desse seu desejo. Vai, faz e faz bem feito que dá certo.
Jéssica – Nerd Cook – Locomotiva 26
“Bom, quem puder comparecer no próximo mês, vai ser dia 13 de agosto. É bem bacana comprar de quem faz, independente de ser alimentação, artesanatos, comprar de quem faz é comprar com um acréscimo de amor, porque quem faz coloca muito amor. E meus doces são muito bons mesmo, modéstia a parte. É só procurar a página Nerd Cook no facebook, que tá tudo certo!”
Luis – Kombi – Beer Station
A gente tá a disposição, só buscar a página no facebook, instagram, beerstation2hotmail.com é o nosso e-mail, se o pessoal quiser fazer algum evento com a gente, fazemos o orçamento e queremos mostrar o que a gente tem de melhor, tanto na qualidade dos produtos que a gente trabalha, quanto com nosso trabalho mesmo.
Marcus – Ateliê Marcus Rafael
Eu peço pra vocês: vamos divulgar mais nosso artesanato, da cidade, e até mesmo o brasileiro, que lá fora é muito bem aceito e aqui no Brasil ainda tem uma certa dificuldade. Vamos acreditar, vamos parar com esse papinho brasileiro de pedir pechincha em cima do trabalho artesão, porque isso é chato pra caramba. Porque ali o cara colocou suor, colocou o tempo dele, ele vive daquilo. Então procura prestigiar, procura apoiar, fazer com que ele seja valorizado. Valorizem o nosso trabalho. Ateliê Marcus Rafael, tá em construção ainda.
Jéssica – Matos & Cactos
Pessoal, venham nas feirinhas, é muito legal, tem muita gente talentosa, coisas diferenciadas. O facebook que é Matos e Cactus, pode encomendar com a gente, e vir em casa, tomar um café e olhar as plantinhas.