Festival de Música de Matão!

Festival de Bandas 2016

A música é realmente algo indispensável para nossa vida. Ela é responsável por unir pessoas de toda parte, proporcionar momentos inesquecíveis e claro, render várias histórias boas.

Matão é uma cidade que sabe disso, todos os anos a Prefeitura junto à Cultura da cidade realizam o Festival de Música Brasileira, onde grupos, bandas e músicos de Matão se reúnem frente a uma banca de jurados para mostrar seu trabalho e podem sair com prêmios e troféus exclusivos confeccionador pelo artista plástico e também músico Élio Floriano, um dos idealizadores e organizadores do festival.

No ano de 2016, na primeira sexta-feira de Julho, o espaço do Vila Dorana, um salão de eventos local, foi palco para 16 grupos matonenses exporem seus trabalhos, estes dos mais variados estilos e sonoridades.

Claro, o Locomotiva 26 foi cobrir na íntegra!

E como de costume, este que vos fala (Sued) participou também para divulgar um pouco de minhas viagens translúcidas e transcendentais e olhem só, o Sr. Maquinista, Rafael Tanisho, depois de vários anos sem dar as caras por lá, subiu ao palco para mostrar que sua banda, Ívea, ainda está a todo vapor!

Confira a matéria com entrevistas e fotos exclusivas:

*Nota: Pedimos desculpas por não termos conseguido fotografar todas as bandas. Um pequeno contratempo com o carro do nosso ilustre fotógrafo Pedro Tanisho fez com que não chegasse a tempo de acompanhar o Festival desde o início , também não consegui entrevistar todas as bandas por falta de bateria para o gravador no momento.

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Entrevistamos o músico, artista plástico e aerógrafo Élio Floriano, idealizador do festival, sempre a frente da organização. Confira:

SUED: Élio, fala um pouco pra gente sobre o Festival de Música de Matão e como está rolando esse ano?
ÉLIO FLORIANO: Bom, o festival está correndo legal, graças a Deus está dando tudo certo. Participações maravilhosas dos grupos, das bandas, do pessoal, ótimas composições… É uma iniciativa da prefeitura de Matão com apoio da Caixa Econômica Federal que todo ano é parceira com a gente para a premiação em dinheiro e tem também os troféus que eu mesmo faço à base de sucata de ferro como uma premiação especial.

SUED: Com essa de 2016, quantas edições já tem o Festival?
ÉLIO FLORIANO: Olha, não temos exatamente uma contagem porque sempre teve o Festival de Música em Matão, mesmo com outros nomes, outra administração, então não dá pra gente classificar dez, doze, quinze, dezesseis, vinte, não dá mesmo pra contar. Trocam os governantes, mas todos sentem essa necessidade de realizar o festival, essa produção musical matonense, então é muito legal o incentivo da administração pública para realizar esse evento.

SUED: Certo. E na sua opinião, comparando com os outros anos, como está o desempenho dos músicos em 2016?
ÉLIO FLORIANO: Então, muitos que participaram dos outros festivais não participaram esse ano, assim, gente boa, com som de qualidade. Esse ano a gente perdeu um pouquinho na participação de mais grupos. Conversando com um dos participantes desse ano, amigo nosso, ele disse que está difícil fazer música, o atual cenário musical brasileiro está complicado, você faz música, não vai para lugar nenhum, porque a grande mídia não vai se interessar mesmo se não for aquilo que eles exigem. Essa ditadura da grande mídia em torno do que eles querem, eles mandam, então está difícil. Talvez seja esse mesmo o motivo desse ano termos tido menos inscrições no Festival.

SUED: Élio, você que também é músico, qual o seu recado para os músicos, não só da cidade, mas de todo o Brasil, os que acompanham o site?
ÉLIO FLORIANO: De antemão eu quero agradecer a participação de todos os grupos matonenses no festival e eu desejo muito carinho, sabe, muito amor, parabéns de coração para quem lida com música porque não está fácil, está bem complicado. O pessoal não paga o devido valor, mesmo em dinheiro aos grupos que se apresentam em casas noturnas, nos bares, está difícil até encontrar locais para tocar, então é um trabalho mesmo de muita coragem, de muita perseverança. Eu parabenizo quem está envolvido com música, que não desanime, que não deixe a peteca cair não, porque uma hora a coisa vai virar e vai ter espaço para uma música de melhor qualidade, de uma música mais elaborada, com uma temática mais poética, um pouco mais profunda de gente que estuda a língua portuguesa, que estuda o instrumento, então eu só tenho que desejar muita felicidade, muita realização, porque é muito duro, é muito difícil.

SUED: Eu vi uma lágrima querendo escorrer aí, hein, Élio. Muito obrigado pela entrevista.
ÉLIO FLORIANO: Eu que agradeço pela oportunidade da gente poder se expressar também como consumidor da música.

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Este ano também contou com Fábio Tiene no corpo de jurados, uma figura bastante conhecida na cidade por realizar eventos do bom e velho Rock n’ Roll, radialista e vocalista da banda Brimstone. Confira mais essa entrevista exclusiva.

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SUED: Tiene, é a sua primeira vez como jurado no Festival de Bandas de Matão?
FÁBIO TIENE: Nesse Festival é a primeira vez, eu nunca tinha participado como jurado, já fui assistir várias vezes, vi várias bandas de amigos sendo premiadas aí ao longo dos anos, mas como jurado foi a primeira vez que fui convidado para participar e pra mim é uma honra, é muito gratificante porque a gente batalha pela música em Matão também já há muito tempo tanto com eventos como com programas de rádio, então eu gosto desse tipo de evento e qualquer contribuição que eu possa fazer eu faço com o maior prazer mesmo.

SUED: O que você achou da grande diversidade de estilos que esse ano trouxe, o desempenho do pessoal, as letras, musicalidade, qual sua opinião sobre os músicos de Matão que você viu hoje em palco?
FÁBIO TIENE: Excelente, dos melhores. É uma tarefa ingrata a gente ter que selecionar alguns. Como você disse, são vários estilos diferentes, o sertanejo, a música gospel, o rock, o punk, tem o blues, então você vê a diversidade que tem e a qualidade dos artistas, dos letristas, dos compositores… Então é realmente uma tarefa ingrata pra gente fazer a pontuação e no final escolher dentre tantos, alguns. Mas, é assim que funciona, a regra é essa, né.

SUED: Certo. Agora, você também é músico da cidade, tem sua banda faz tempo, organizou muitos eventos de Rock, eu mesmo, como jovem matonense, frequentei vários. Fala um pouco pra gente da sua banda e o cenário musical matonense.
FÁBIO TIENE: Então, eu comecei inicialmente com o programa de Rock, o Rockland, lá pra 2000, na Saudades FM, foram treze anos, hoje eu tenho o programa Terra do Rock na Rádio Educadora já há três anos e vocês sabem, vocês acompanharam o movimento, os Covernights que a gente fazia no Pantheon, tanto você quanto o Pedro Tanisho, o irmão dele também, o Rafael, sempre foram lá, participavam, curtiam. Acho que essa é a minha parcela de contribuição pra música aqui de Matão nesse sentido, com os eventos, as bandas. Muitas pessoas não gostavam pelo fato de serem bandas cover, mas era complicado, não tinha como trazer banda só de som autoral por todo o custo, a logística, viagem, alimentação, estada, o bar do show sempre era da Casa, mas a gente fazia o que podia. Acho que em relação a isso minha parte foi feita e esse foi o motivo do surgimento da minha banda, a Brimstone, porque eu trazia esses caras pra cá e falava “Pô, que legal né, cara”, sempre gostei e acompanhei, tanto que alguns músicos que tocaram aqui hoje que tem bandas já faz tempo que eu acompanho desde os quatorze, quinze anos, isso em oitenta e cinco, oitenta e seis. Eu acompanhava os ensaios e era louco para comprar um instrumento e começar a tocar alguma coisa, mas naquela época eu não tinha condição financeira, os instrumentos eram muito caros. Então era um sonho que eu tinha de moleque que eu fui realizar depois dos trinta anos com a Bringstone que está na ativa desde 2004, sempre procurando melhorar e fazendo nossos shows, tocando por aí e se divertindo.

SUED: É isso aí, Tiene, agradeço pela participação como jurado, pela entrevista pro site e agora é só comemoração dos vencedores.
FÁBIO TIENE: É isso aí! Muito obrigado pelo convite, pelo espaço pra trocar essa ideia aí com vocês e pessoalmente, parabéns aí pela sua música, pelo seu trabalho também, eu gostei bastante.
SUED: Agradeço, Tiene. Muito Obrigado.

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O cenário musical de Matão conta com uma diversidade bem grande de estilos e influências, conheça agora algumas das figuras que fazem parte da música matonense, seus projetos e como estavam nesse Festival de 2016.

 “Acredito que esse ano teve uma diferenciação bem grande nos gêneros e estilos de músicas de compositores matonenses, mas isso foi bom. Estão abrindo mais espaço pra outras pessoal também entrarem e competirem com seu trabalho. Eu entrei esse ano com a canção “Rapunzel” e uma canção que eu ainda não terminei que se chama “Seu Zé”. Acredito eu que foi uma apresentação bem diferenciada que da maioria porque meu trabalho é um pouco experimental então eu pego bastante coisas e encaixo com outras coisas e faço algo que, talvez não tenha sido escutado.
Estou indo pra São Paulo semana que vem para uma apresentação com uma galera de Curitiba e até o final de Outubro espero ter terminado o meu disco “Contos de um Coração Partido” “(Padú)

  “Pela primeira vez que participamos do festival, achamos muito bacana, porque coincidiu de vários estilos estarem no mesmo lugar, sertanejão raiz, musica gospel, o rock, foi uma experiência legal que a Prefeitura nos proporcionou.
A nossa música fala muito sobre o aborto, como se fosse uma história, se o feto pudesse dizer alguma coisa para a mãe antes de ser abortado, evitando até esse tipo de coisa, né…” (Pedro Henrique Chaves e Banda)

“Esse é o segundo ano que estou participando do Festival com a banda Vênus, parece que o ano passado estava mais animado até, esse ano parece que as bandas estão mais tranquilas. Mas deu pra ver que eles fizeram uma espécie de refinamento nas bandas, tem a parte Gospel, tem a parte mais Heavy Metal, a parte mais Punk, ta bem separadinho assim.
Esse ano a música foi composta pelo Éric Uliana, nosso baterista, e a princípio ele falou “Meu, não vou falar de nada clichê, vou falar da cidade!”, porque tem muitas bandas no festival e tudo mais, mas a galera não fala muito da cidade de Matão, né. Aí ele decidiu falar de tudo o que a galera não gostaria de falar numa música, então ele fala das garotas da Trolesi, ele fala dos rejeitados de Matão e os excluídos é com a gente mesmo. A gente sempre vai estar colocando eles nas músicas.” (Fabrina, banda Vênus)

“Essa é a quinta vez que participo do Festival e vejo que desde o ano passado eu tenho achado a estrutura do local bem legal, um ambiente mais propício pro evento, tanto espaço, o som, a acústica do lugar é melhor e esse ano tá bem “família”, tô gostando bastante, das apresentações também, mas o público em geral ta bem legal.
Gostei bastante do desempenho da banda esse ano, a galera está de parabéns, a ideia é sempre melhorar, né. O entrosamento ficou legal, acho que minha voz casou bem com a do baixista, o Jason. A apresentação foi legal, não atingiu o que eu esperava por diversos motivos, mas foi válida sim, foi boa.
Eu escrevo já faz bastante tempo já, esse ano entramos com a música “Sem Tradução”, não goto muito de rotular muito, falar que a banda é de rock, é de grunge, mas a gente da uma passeada aí por dentro do rock, pega um pouco de influência de cada um e tenta fazer um esquema bem legal” (Helton Grunge, banda Harpers)


“O Festival podia ter sempre, mais vezes, não só uma vez por ano, porque incentiva o pessoal da cidade. Costumamos tocar fora daqui, Monte Alto, Jaboticabal, Borborema, então na própria cidade é difícil, a própria cidade não tem dado muito valor pros seus músicos e esse tipo de festival faz a gente se sentir valorizado, pra gente é um privilégio estar participando, só temos que agradecer.
A música que apresentamos hoje fala um pouquinho dos políticos, ela dá um “puxãozinho” de orelha nos políticos, é uma música que faz tempo que está encostada e nós não gravamos ela ainda, foi ficando de lado, mas agora colocamos ela nesse festival. Essa música é do meu parceiro Jordane e de um amigo nosso de Guariba, prezamos em guardar essa raiz sertaneja, a gente não tem nada contra essas músicas de hoje de Chitãozinho pra cá, mas gostamos mesmo é de fazer o Raiz mesmo.
Assim como meu amigo Luiz Vieira da rádio Tupi dizia que a gente tem que participar, não importa o tamanho, se é pequeno ou grande, pra duas ou três pessoas ou pra quinhentas mas é melhor chorar por uma derrota do que a vergonha de não ter lutado.” (Dupla Jordel e Jordane)

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” Achei legal, estamos voltando pra ativa, espero que ganhemos alguma coisa, mas se não ganhar também, o importante é competir.
A estrutura está bem melhor esse ano, não pode deixar isso morrer, é o resquício do que sobrou de uma cultura assim, da rapaziada que gosta de uma música alternativa, um rock e hoje em dia a gente está um pouco carente. O Festival de Bandas alimenta um pouco isso ainda, eu acho bacana essa atitude deles, tem que continuar.
Nós somos um mix de influências, foi juntando e deu isso, até de Hip Hop, Nu Metal, tudo essas coisas têm pro meio, esperamos que a galera goste. Estamos para gravar o segundo EP agora, mais maduro, mais homenzinho, sem machismo, por favor, porque, né… mais pesado, vai ficar bom, galera, espero que vocês curtam.” (Pedrão, banda Ívea)

(Para conferir o som da Ívea, acesse: http://www.soundcloud.com/iveaoficial)

“Ó, eu queria dizer, que a gente foi lá, a gente deu 110%, queria agradecer ao professor e…” (Rafael Tanisho, banda Ívea)

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“Eu gosto e costumo fazer um espetáculo que as pessoas não estão esperando, algo mais teatral e tudo mais, hoje foi meio que auto – difamação, sem máscaras nem maquilagem, foi algo até que esperado, ou mesmo não esperado pra quem já conhece meu trabalho, mas espero que a letra tenha tocado no fundo do pâncreas desses seres providos de carbono e amoníaco. Acabou que casou a letra com o fato de eu não estar “transvestido” dessa vez, digamos assim. Uma música que fala de rotina e depressão e coisas do tipo.
Na minha opinião decaiu bastante a animação do pessoal esse ano, aquele espírito de estar todo mundo junto e coisa e tal, está cada um no seu canto, sentado… Mas contando com estrutura, aparelhagem, a galera do som, essa parte está um pouquinho melhor, mesmo tendo que passar o som na hora.
Mas é aquela coisa, precisa de incentivo, porque infelizmente o nixo de pessoas que gostam e procuram por novas bandas mais undergrounds, com som próprio é bem menor do que o nixo do povão alienado que segue a mídia.” (SUED)

“Natal?
O festival está legal, eu achei bom pra caralho esse ano, porque, porra, não sei nem falar, o Tany tocou pra cacete, eu gostei. O som do Sued foi muito louco, além dos caras que tocaram sertanejo que eu não sei o nome deles, cara, a música deles foi muito boa! Só não gostei das bandas de Deus, odeio Jesus, Cristo é uma merda!” (Outcast, a Enfermeira ou Douglas, telespectador e amigo nosso. Obs.: As opiniões do Outcast não necessariamente representam a nossa.)

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Fique agora com a entrevista exclusiva com a banda vencedora do Festival de bandas de matão 2016, Banda IDE.

SUED: Como foi participar este ano do Festival de Bandas de Matão?
BANDA IDE: Esse ano foi bastante glorioso para nós, a gente já vem participando com outros nomes de banda, mas essa formação banda IDE é a primeira participação nossa e foi legal, estamos felizes de sermos os vencedores.

SUED: O que vocês acharam dos outros concorrentes desse ano, a diversidade de sons, os jurados?
BANDA IDE: A gente estava observando, esse ano mesmo contou com vários gêneros musicais, achamos bem produtivo pra galera que gosta de um som, ter um festival assim com o apoio dos patrocinadores aí, é muito importante, a gente gostou e Matão está de parabéns.

SUED: E o som de vocês, como foi a apresentação de vocês, a música era sobre o quê, o estilo? Contem um pouco pra galera.
BANDA IDE: Então, a música é uma composição do meu irmão, o Vanderson X-Piu, ele sempre participa também do Festival, mas esse ano por motivo de trabalho não pode estar, então entramos com uma letra dele que fala sobre dependência química, sobre esta superação de dependência e a gente passou um pouco dessa conscientização aí pra galera. 

SUED: E os trabalhos da banda, de momento, futuros?
BANDA IDE: Então, não colocamos nada na websfera ainda, mas temos planos ainda para esse ano, porque essa formação a gente fez praticamente em cima da hora mesmo, mas tocamos juntos já faz um tempo, somos vizinhos há muito tempo, então já vai se entrosando e caminha mais fácil.

SUED: Querem agradecer a alguém, deixar uma última palavrinha da banda pro pessoal do site e pra galera da música.
BANDA IDE: Que Deus abençoe todo mundo como abençoou a gente, só temos que agradecer a ele, não tem outra explicação. Agradecer a família pela compreensão da correria e ao X-Piu que fez a música e está sempre com a gente.

O Locomotiva 26 parabeniza Jonata, X-Ébinho, Eliéu, Hércules, Nemias e X-Piu pela vitória e ótimo trabalho musical. Banda IDE, vencedora do Festival de Bandas de Matão 2016.

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E para finalizar essa matéria de cobertura exclusiva, uma última entrevista exclusiva ao finalizar a noite, com Pedro Tanisho.

SUED: E você, o que achou desse Festival?
PEDRO TANISHO: Cara, eu tô cansado pra caramba! Fiquei correndo de um lado para o outro tirando foto e ainda cheguei atrasado porque o carro quebrou, mas… Fazer o quê?
SUED: É foda! Quer agradecer a Deus também?
PEDRO TANISHO: Eu quero é agradecer à minha cama que está me esperando em casa!

Hasta, Pessoal!

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