Locomotech – Virtualização
Olá meu caros amigos do Locomotech, vamos lá pra mais um artigo que vai no ensinar muito sobre computadores. No ultimo artigo que eu escrevi falava sobre a integração de hardware e software e neste mesmo texto, quando explicava sobre drivers, expliquei que cada componente físico tem um software controlador. Mas há casos especiais que existem controladores que não controlam propriamente um componente físico, mas o simulam um para um devido fim. A isto se dá o nome de virtualização.
Como dito acima, a virtualização, por definição nada mais é que a simulação de um ambiente computacional, seja ele um hardware, um sistema operacional inteiro, recursos de rede ou dispositivos em geral. Para que a virtualização ocorra, se faz necessário instalar um software próprio, de acordo com o tipo que se deseja. Este software ou cria um ambiente isolado do seus sistema como e um contêiner que recebe os softwares convidados, ou instala drives que enganam o seu sistema operacional dizendo que você tem um hardware que você não tem, mas logicamente você não terá o hardware físico ainda. Parece confuso né, mas vou exemplificar falando de uma ferramenta muito utilizado que simula um drive de leituras de CD, DVD… enfim… mídias de disco. Esta ferramenta, cujo nome é Daemon Tools, instala um software na sua maquina que diz ao seu SO que você tem um driver deste tipo de mídia sem que ele exista mesmo. E a integração deste falso componente é tão real no sistema, que se você abrir a ferramenta que gerencia unidades de disco do seu Sistema, verá esta unidade lá, com o ícone padrão, com letra correspondente a esta unidade, como se ela estivesse mesmo plugada em umas das “gavetas” do seu gabinete. Até ai beleza, mas qual a utilidade disto, se eu não tenho o hardware como posso rodar a mídia? A reposta é simples: existem extensões de arquivos que servem pra criar copias de conteúdos físicos, no seu disco rígido. Uma das extensões mais conhecidas é a .ISO que cria um arquivo que simula um cd. Com a ferramenta instalada e ainda com uma mídia virtual a mão é possível executar o conteúdo do cd exatamente como seria se eu tivesse feito isto por meio do drive.
Outro tipo bem comum de virtualização dão as virtuais machines, que traduzido para o português são as maquinas virtuais. Servem para simular um computador inteiro, com um hardware configurável (mas logicamente nunca melhor que o hardware que você possui fisicamente). A grande vantagem de usar este tipo de virtualização é que você pode ter mais que um sistema operacional dentro do meio e assim sendo instalar programas que rodam e sistemas diferentes do seu. Estes sistemas ficam isolados uns dos outros e cada um tem seu próprio disco rígido, que é simulado por um arquivo em um formato semelhante ao .ISO
Não irei falar de virtualização de servidores pois este é um assunto que interessa apenas a profissionais de TI, mas se caso houver algum interesse, basta dar uma pesquisadinha em qualquer motor de busca, pois o conteúdo é muito vasto.
Existem também um gênero que simula ambientes para softwares específicos. Sendo assim o programa não simula computador inteiro ou componente especifico, mas sim apenas o ambiente que um programa que pretende ser rodado precisa. Um bom exemplo disto é o wine do Ubuntu, que é utilizado em plataforma Linux. Ele simula um ambiente windows (não completo), para que possam ser instalados programas deste sistema operacional. O DosBox simula um ambiente para que possa ser instado o Dos, sistema operacional de prompt de comando muito antigo.
Dentre este gênero ainda existe um tipo de virtualização que é a preferida de qualquer Nerds e é mais conhecida por outro nome, embora não deixe de ser virtualização: A emulação. No caso a emulação cria ambientes que eram encontrados apenas em consoles de videogames. O software de emulação simula o console para que através de uma rom, que são copias do conteúdo de cartuchos ou uma .ISO ou imagem de CD, eu posso jogar o jogo no computador.
Então galera, expliquei aqui basicamente o que é e pra que serve a virtualização. Espero que tenham gostado. Espero você no próximo artigo. Um grande abraço. Fui!