Oi gente, tudo bem com vocês?

Hoje eu vou falar sobre a história que está emocionando todo o Mundo. Seja apenas para quem leu o livro, seja para quem apenas assistiu ao filme ou então os dois!rs

E é sobre o Will Traynor de Como eu era antes de você.

Eu ainda não consegui assistir ao filme, mas li o livro e os personagens têm suas peculiaridades que é bem interessante de falar aqui.

NÃO VAI TER SPOILER, vou focar apenas no início do livro, e não no desenrolar da história, porque seria sacanagem DEMAIS!rs

Então, o resuminho que o SKOOB disponibilizou do livro, para aqueles que não conhecem a história:

“Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Sua vidinha ainda inclui o trabalho como garçonete num café de sua pequena cidade – um emprego que não paga muito, mas ajuda com as despesas – e o namoro com Patrick, um triatleta que não parece muito interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor tem 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de ter sido atropelado por uma moto, o antes ativo e esportivo Will agora desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Sua vida parece sem sentido e dolorosa demais para ser levada adiante. Obstinado, ele planeja com cuidado uma forma de acabar com esse sofrimento. Só não esperava que Lou aparecesse e se empenhasse tanto para convencê-lo do contrário.”

Pois então, agora que você entendeu o que houve com Will, é a hora de falar sobre depressão.

Fica bem claro que, apesar do mau humor (e que vocês vão ver que também é um dos sintomas da depressão) evidente de Will, ele sofre de depressão  (tanto o acidente quanto coisas que aconteceram com ele por conta do acidente).

Agora, pra não correr o risco de soltar nenhum spoiler, vamos ao que interessa:

O que é depressão?

Ela é um transtorno afetivo (ou do humor) que se caracteriza por uma alteração psíquica e orgânica global, com consequentes alterações da maneira de valorizar a realidade e a vida.

Essa doença psiquiátrica vem se tornando cada vez mais frequentes em jovens e adultos. Segundo estudos uma em cada quatro mulheres tem depressão, enquanto que nos homens isso ocorre em um a cada dez. As crises depressivas podem surgir em qualquer época da vida.

Muitos acreditam que a depressão é apenas um estado de tristeza e melancolia, mas esses sentimentos são apenas algumas das reações que a depressão causa. Geralmente esses sentimentos são reações da vida e passam com o tempo e não impedem que a pessoa viva normalmente.

A causa exata da depressão ainda é desconhecida. A explicação mais correta até o momento seria um desequilíbrio bioquímico dos neurônios que controlam o estado de humor. Já existem estudos que comprovam que existe uma predisposição hereditária para a depressão, mas ainda não há conhecimento maior sobre como ocorre a transmissão.

Acontecimentos traumáticos da vida contribuem para o aparecimento da depressão. Também problemas familiares, o stress diário, a morte de alguém próximo, as doenças, uma crise financeira, conflitos prolongados, podem funcionar como desencadeantes ou facilitadores de episódios depressivos.

Apesar de não sabermos com precisão o que causa a depressão ela teria uma origem bio-psico-social ou seja biológica, psicológica e social.

Alguns dos sintomas da depressão (para você ficar atento tanto a sua vida quanto a de pessoas com quem você convive):

• Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia.
• Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas.
• Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis.
• Desinteresse, falta de motivação e apatia
• Falta de vontade e indecisão
• Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio.
• Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.

• A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio.
• Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom “cinzento” para si, os outros e o seu mundo.
• Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento.
• Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido.
• Perda ou aumento do apetite e do peso
• Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)
• Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.

A pessoa pode não ter todos esses sintomas, pode ter um, dois, três. Por isso é preciso cuidado e atenção.

Existem vários graus e tipos de depressão, e somente um profissional especializado é capaz de tratar da maneira correta.

Mas, vamos a alguns tipos:

Depressão Maior (Unipolar):É a depressão mais séria em números e gravidade de sintomas Caracteriza-se por uma combinação de sintomas que interferem na capacidade de trabalhar, dormir, alimentar-se e aproveitar de atividades anteriormente consideradas agradáveis pela pessoa. Estes episódios depressivos incapacitantes podem ocorrer uma, duas ou várias vezes durante a vida.

Depressão Menor (Distimia): É um tipo menos grave de depressão que envolve sintomas crônicos e prolongados, não tão incapacitantes, mas impedem a plena capacidade de ação ou que a pessoa se sinta bem. Às vezes, pessoas com distimia apresentam, também, episódios de depressão maior.

Depressão Bipolar: antigamente denominada doença maníaco-depressiva. Não é tão frequente quanto as outras formas de doenças depressivas. Caracteriza-se por ciclos de depressão e euforia ou mania. É uma depressão moderada mas que persiste por 2 anos ou mais. Como os sintomas não são tão intensos quanto na depressão maior, torna-se mais duradoura e persistente ao tratamento.Estas oscilações de humor, em geral, ocorrem gradualmente, porém, às vezes, são abruptas e acentuadas.

E agora UTILIDADE PÚBLICA!

Se você conhecer alguém que está com esses sintomas, ajudem essa pessoa a procurar ajuda, viu?

Não se pode (e nem deve) tratar os sintomas da depressão com pouco caso. Muitas vidas são perdidas por conta de achar que “é frescura”.

Se as outras doenças fossem tratadas como a maioria das pessoas trata a depressão:

Por hoje é isso, gente!

Beijinhos :**

Fonte utilizada:

Apostila de Psicologia (da faculdade rs)

PsicoOnline